Introdução

o que é teratologia?

A teratologia é o estudo das anomalias e malformações que podem acometer o embrião ou o feto durante o desenvolvimento embrionário ou fetal, e define-se como agente teratogênico como qualquer substância capaz de produzir danos ao embrião ou feto, durante a gestação, podem ser de origem genética ou ambiental. Os fatores gênicos são classificados como quebra do DNA e os fatores cromossômicos, enquanto os fatores ambientais em agentes infecciosos, físicos e químicos.

Como afeta o embrião? 

A ação de um agente teratogênico no embrião, ou feto, depende do estágio de desenvolvimento, a relação entre dose e efeito, genótipo materno-fetal e mecanismo patogênico específico. O consumo do álcool pela gestante ultrapassa a placenta, causando problemas no desenvolvimento fetal que pode levar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) que é reconhecida desde 1968, e as pesquisas sobre teratogênese do álcool têm demonstrado que o cérebro é o órgão mais vulnerável aos efeitos da exposição pré-natal ao álcool.

Desenvolvimento

A história da humanidade mostra o gosto que o homem, em geral, tem pela bebida alcoólica. E desde sempre, escolhida para aliviar angústias e liberar tensões. De fato, o alcoolismo afeta não só o doente alcoólico, como afeta todos os que o rodeiam, um grande impacto sobre a família.
Dentro dos agentes teratogênicos, iremos abordar as crianças que nascem com problemas teratogênicos, como elas vivem e como são tratadas na sociedade em geral.

1. Ação do álcool no desenvolvimento embrionário

Na placenta, quando a mulher ingere o álcool, o sangue materno passa para os vasos sanguíneos do feto, atravessando todo o cordão umbilical, causando sua intoxicação, isso ocorre devido à falta de enzimas para degradação dessa substância.

Curiosidade : Quando a gestante ingere a bebida, em aproximadamente 40 a 60 minutos, o mesmo teor de álcool do organismo materno é encontrado no sangue fetal.

As complicações ocorrem do 1° ao 3° trimestre de gestação.

• 1° trimestre: Anomalias e dismorfismo.
• 2° trimestre: Alto índice de abortamento espontâneo.
• 3° trimestre: Infecções, deslocamento, prematuro de placenta, prematuridade do parto hipertonia uterina e líquido amniótico meconial.